A Flora Brasiliensis foi produzida entre 1840 e 1906 pelos editores Carl Friedrich Philipp von Martius, August Wilhelm Eichler e Ignatz Urban, com a participação de 65 especialistas de vários países. Contém tratamentos taxonômicos de 22.767 espécies, a maioria de angiospermas brasileiras, reunidos em 15 volumes, divididos em 40 partes, com um total de 10.367 páginas. Nada mais é do que um sistema de informação sobre a flora brasileira, tendo como base as imagens digitalizadas em alta resolução das pranchas. A digitalização das imagens está sob a responsabilidade do Jardim Botânico de Missouri. Os trabalhos referentes à atualização dos nomes estão sendo coordenados por pesquisadores do Departamento de Botânica do Instituto de Biologia da Unicamp. O CRIA é responsável pelo desenvolvimento do sistema on-line. O sistema de informação é composto pelos seguintes módulos:
- banco de imagens das pranchas digitalizadas em alta resolução
- banco de metadados com informações sobre o conteúdo das imagens (nome científico da planta, volume, número, página, etc.)
- banco de dados com todos os nomes citados na obra
- sistema com ferramentas adequadas para que especialistas possam de forma colaborativa contribuir na elaboração de um catálogo de nomes atualmente aceitos, citando, quando for o caso, a sua correspondência na obra Flora brasiliensis.
Acesso ao banco de dados em http://florabrasiliensis.cria.org.br/opus