sábado, 31 de julho de 2010

Macrofotos do Pólen

O pólen, proveniente da antera, parte da estrutura masculina (androceu) chega através de um agente polinizador (que pode ser um inseto, o vento, aves, etc.) até ao óvulo, parte feminina (gineceu) de uma outra flor ou da mesma flor caso ela seja hermafrodita. Para alcançar o óvulo, o pólen passa pelo estigma, estilete, até chegar ao ovário onde finalmente encontrará o óvulo. O óvulo fecundado pelo grão de pólen gera as sementes e o ovário desenvolve-se no pericarpo, que é a parte carnuda da fruta. O que produz a fecundação é o pólen, cujas imagens fantásticas, feitas por microscópio, nos encantam pela beleza e diversidade.


O pólen (do grego "pales" = "farinha" ou "pó") é o conjunto dos minúsculos grãos produzidos pelas flores das angiospermas (ou pelas pinhas masculinas das gimnospérmas) que são os elementos reprodutores masculinos ou microgametófitos, onde se encontram os gâmetas que vão fecundar os óvulos que posteriormente irão se transformar em sementes. São sementes de pólén em conjunto produtivos.


O grão de pólen ou também denominado de micrósporo, representa a estrutura reprodutiva masculina das plantas fanerógamas, e são produzidos por meiose no microsporângio. Normalmente são revestidos por paredes de celulose ornamentadas, característica de cada família ou mesmo auxiliando na identificação das espécies de plantas. 
De forma geral são pequenos e arredondados, alguns alados, contendo projeções que proporcionam o processo de polinização anemofílica (realizada pelo vento) ou demais estruturas adaptadas ao ambiente, especializadas conforme a dispersão na água (polinização hidrófila) ou através de atrativos a insetos (polinização entomófila). 


No interior de um grão de pólen localiza-se um gametófito masculino (microprótalo) imaturo. Quando esse atinge a flor portadora de estrutura reprodutiva feminina (estilete, estigma e ovário) o microprótalo nele contido se desenvolve e forma o tubo polínico por onde descem dois núcleos espermáticos. Um desses núcleos fecunda a oosfera (formando o embrião) e o outro se funde aos núcleos polares no interior do óvulo formando o albúmen (tecido nutritivo triplóide).


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