sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Aurora Polar

Todos sabem da existência de um campo magnético na Terra, afinal este campo é o responsável pela orientação geográfica observada pelas bússolas de navegação.

Curiosamente o campo magnético pode ser gerado por portadores de carga em movimento, corrente elétrica por exemplo, ou por um imã (que possui um movimento organizado de cargas). E ao contrário do que muitos pensam o campo elétrico é bem diferente do campo magnético, enquanto este gera uma força magnética que não realiza trabalho aquele pode produzir uma força elétrica que produz algum trabalho.

Uma das características inerente aos pólos magnéticos da Terra é o fato de oscilarem no tempo e não possuirem simetria em relação aos pólos geográficos.

Por uma questão de convergência ou divergência das linhas de campo magnético, a intensidade do campo nos pólos é maior que em outras regiões e pode superar a marca dos 60/65 microteslas o que provoca eventualmente o fenômeno conhecido como aurora polar.

A aurora polar é um fenômeno óptico natural onde diferentes cores emaranham-se no céu noturno das zonas polares, nas proximidades do hemisfério norte recebe o nome de aurora boreal enquanto no sul é chamada de aurora austral.

Este fenômeno é explicado pelo campo magnético da Terra influenciar partículas portadoras de carga provenientes do sol, também conhecidas como vento solar, essas partículas ao chocarem-se com átomos da atmosfera terrestre desorganiza a estrutura atômica ionizando, dissociando e/ou excitando partículas elementares.

Estes processos de desorganização estrutural são instáveis, e assemelham-se ao que ocorre com o brilho da lâmpada elétrica, durante a estabilização fótons são liberados com “cores” variadas.

O fenômeno é realmente um show da natureza e carrega consigo muitos pontos intrigantes a serem estudados, espero que um dia o homem compreenda completamente a natureza.





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